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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

21.07.10

Aie Mourir pour toi


Maroussia

 

REALIDADE EFÉMERA 

 

Vida, realidade efémera, ilusão

flor cortada sem dó nem piedade,

grãos de areia que nos escapam da mão

feita de tempo, marcando a idade.

 

Semente feita ser, deambulando

passo atrás de passo sem rumo,

para uns, tal  cavaleiro andante

para outros, fruto seco sem sumo.

 

Fantasia, sob qualquer disfarce,

torpe, demente e traiçoeira,

viver ou não viver é um impasse

será que a nossa vida é verdadeira.

 

Filosófica, abstracta e outras analogias

questionável sobre teorias e valor,

até que ponto viver é uma alegria

até que ponto viver é sentir a dor.

 

 Passagem sempre marcada no tempo

viagem por caminhos tortuosos,

um ténue soprar do vento

um disputar de sons tenebrosos.

 

Raiz tocada de lado pela podridão

água estagnada sempre impura,

vida realidade efémera  ilusão,

vida sem vida pelo tempo que dura.

 

E vem  o dia em que a vida acaba,

passado, ido o tempo que passou,

sobrar, o que resta é quase nada,

somos levados pelo vento que soprou.

autoria de__ M.Cabral_pt®

13.07.10

Há dias em que também eu me sinto... Uma alma perdida !!!


Maroussia

 

 

22519452_1472857732780030_2980768717292998766_n.jpLÁGRIMAS 

Perdem-se as lágrimas que derramamos

rolando pelos nossos rostos já molhados,

porque se perde alguém que muito amamos

porque simplesmente ficamos abandonados.

 

Lágrimas são a fuga mais reconfortante

dos maus momentos de qualquer vida,

também podem ser fruto de um inconstante

ou de uma situação por nós não definida.

 

Lágrimas, também existem de felicidade

de alegria ou de incontidas emoções,

algumas são derramadas pela saudade

outras pelos desencantos das paixões.

 

Lágrimas choram as mães ao ver partir

seus filhos, para o mar ou para a guerra,

Lágrimas choram os filhos ao verem ir

os pais para bem longe da sua terra.

 

Lágrimas existem nos nossos olhos

até no mais insensível ser humano,

quando recordamos quem nos escolhos

vive cada dia, cada mês ou cada ano.

 

Lágrimas, quem sabe se a sangue têm sabor

as de a mãe que seu filho dá para adoptar,

para que ele tenha bem estar e não só amor

tudo, que por má sorte, ela não lhe pode dar.

 

Lágrimas, apenas lágrimas e nada mais

um líquido incolor e com leve sabor a sal,

palavras para as qualificar, são demais

porque todos nós já as derramámos afinal.

 

autoria de__ M.Cabral_pt®