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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

28.04.20

O valor das Palavras, é incomparavél, nada as substitui mas...Devem usar-se, com muito cuidado... !!


Maroussia

copia.jpgby net

"Palavras" 

Gosto de com as palavras brincar
de vê-las alinhadas e perfiladas,
usá-las, para com elas demonstrar
sentimentos ou outras razões faladas.

Escrevo com as palavras, poemas
falo com elas de amor e de paixão,
retrato assim variadíssimos temas
com palavras tento chegar à solução.

Em charadas ou em palavras cruzadas
brinco e jogo com elas alegremente,
leio nelas tantas coisas engraçadas
e outras que me perturbam a mente.

Palavras, parecem não ter importância
mas, com elas tudo se transmite,
algumas, são de grande relevância
outras, parecem “carregar” dinamite.

Palavras, de amor ou de carinho
sentidas com alguma intensidade,
umas, vão-se ficando pelo caminho
outras, duram uma eternidade.

Com palavras também podemos magoar
assim sendo, há que saber como as dizer,
porque se as soubermos bem utilizar,
podemos evitar a quem as ouve, o sofrer.

Aquelas que se prendem na garganta
que por vezes não queremos divulgar,
será que é pela amargura ser tanta
ou apenas, por nos querermos calar.

Não calem as palavras no coração
porque há sempre tanto para dizer,
não deixem os problemas sem solução
para depois não se virem a arrepender.

Escolham sempre as palavras adequadas
todos nós o deveríamos saber fazer,
não haveriam tantas almas torturadas
e das Palavras só retirávamos prazer !!

®M.Cabral

24.04.20

Por "mares" nunca antes navegados...


Maroussia

lurar.jpgimagem by net

Por mares nunca antes "navegados
navegaste nas ondas do meu corpo
entre gemidos sufocados...

Tomaste-me nas redes do teu abraço
tal qual barco, chegado a bom porto,
os meus olhos baixavam de embaraço

O luar espelhava-se no mar revolto
as tuas mãos acariciavam-me lentamente
puxando com doçura o meu cabelo solto

E entre gemidos sufocados
por mares nunca antes "navegados"
Navegaste nas ondas do meu corpo !

®M.Cabral

15.04.20

O grito silencioso de quem vive a "indiferença" ... !!


Maroussia

ausencia.jpg

O abandono já por si é muito difícil de aceitar, mas dentro desse "estado", entra com mais intensidade a "indiferença"... como se deixássemos  de existir, a partir de uma certa altura das nossas vidas. 
Eu escrevo muito sobre a Lei do Retorno, porque creio nela de verdade. 
Por todas as razões e mais alguma se dúvidas tivesse, já as teria perdido, porque a Vida já me demonstrou por diversas formas, que colhemos o que semeamos...!!
Cuidem-se, mas não descuidem, os vossos idosos, é neles que está a Sabedoria e a eles devemos o que somos hoje. Revejam-se daqui a uns anos e pensem como gostariam de ser "tratados"... deixo-vos nesta interrogação...??!!

®M.Cabral 

13.04.20

Relembrar os bons momentos... !!


Maroussia


É bom relembrar os momentos que já vivemos e nos deixam boas memórias... algum tempo de danças de salão vividos (quase) assim, mesmo passados tantos anos, ainda me emocionam.

Neste momento de "agonia" e total sofrimento, faz mais sentido, reviver o que de bom já vivemos, ajuda-nos a superar esta constante ansiedade que nos causa o medo da incerteza... afinal não há "alguém" que seja imune.  

Se puderem continuem em casa e proteja-se o mais possível... não se iludam, porque este "inimigo" é manhoso e covarde, não dá tréguas ao cuidado. 

®M.Cabral

03.04.20

Escrevi este texto poético, há uns bons anos mas, penso que retrata um pouco, este momento porque estamos a passar...!!


Maroussia

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“” PRISÃO SEM GRADES “”

Acorrentada a mim mesma, dou comigo a pensar, quanto é inexistente a palavra Liberdade.

Deixo o meu espírito vaguear pelo desejo ou ânsia dessa liberdade que, para nós é efémera e, de repente, sou…

Sou a ave que voa pelos espaços etéreos, até que a seu contento pouse em qualquer lugar.

Sou o peixe que nada nas profundezas do mar, intocável na sua fidelidade ás águas.

Sou a fera, nas selvas densas de árvores ou nas planícies descobertas e despovoadas.

Sou a chuva que cai do céu, ás vezes em terríveis temporais, outras, mansinha e suave, matando a sede à terra que dela se sustenta.

Sou o Sol que aquece o rico e o pobre, dá luz ao dia e alimenta quem dele necessita para sobreviver.

Sou a Lua que com o seu brilho sereno ilumina as noites escuras. A eterna companheira dos enamorados, que nela se espelham.

Sou a brisa do vento, que vai contando baixinho os seus segredos á mãe Natureza, dizendo que se acautele com as suas intempéries.

Sou... não, não sou.

A realidade regressa à minha mente de simples ser humano e...

Sou... isso sim, prisioneira, de uma prisão sem grades !!

®M.Cabral