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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

29.10.20

Utilização do Microondas... a rever !!


Maroussia

 



A propósito dos prós e contras das novas tecnologias, ontem numa conversa informal, falou-se sobre os "perigos" de um simples micro-ondas se não for bem manuseado.
Sobre isto, lembrei-me que tinha escrito algo há muitos anos num outro blog que eu tenho e que está na "reforma", pelos anos de vida que já tem. 
Todavia, como este tema acaba por estar mais ou menos actualizado, pensei "passá-lo" para aqui, quiçá para desmistificar um pouco de alarmismo, que parece ainda existir... Pese embora toda a segurança que evoluiu ao longo dos anos.

"" Mais um vez se especula, semeando o pânico ao invés de se procurar esclarecimentos e informações de utilidade, para a prevenção de alguns incidentes.

Penso que devemos ter cuidado ao manusear um micro-ondas, tal como qualquer outro electrodoméstico. Num Forno normal de utilidade domestica, poderemos ter um sério problema se, por exemplo, ao retirarmos um pirex quente do mesmo, o colocarmos em cima de um elemento frio, como uma bancada em pedra ou algo do género. O pirex poderá ao contacto imediato, estilhaçar-se por completo, e causar eventuais ferimentos a quem estiver por perto.

Sobre o micro-ondas, começa-se por pensar que altera a composição  e as qualidades da comida. Não será propriamente uma alteração, mas sim uma inviabilidade, senão vejamos: Não é possível conseguir uma comida tostada num forno micro-ondas simples, dado que para tal opção culinária, necessitaria de um contacto com ar quente.  Logo, nunca se obterá um delicioso frango tostadinho, nem sequer aquelas comidinhas mais apuradinhas (que por vezes nos fazem tanto mal mas que sabem tão bem)  mas, para isso temos os fornos tradicionais.

Quanto ás radiações que podem ser emanadas, as mesmas limitam-se a provocar a oscilação das moléculas de água, gordura e outras substâncias polares, uma vez que pela estrutura da sua composição existe um invólucro metálico condutor, com a propriedade de bloquear campos eléctricos estáticos.
 
As radiações electromagnéticas não são estáticas, mas são também impedidas de sair pela sua "componente de fabrico" - espessura de composição e outros materiais de "defesa".

Existem, no entanto, alguns riscos reais na utilização de um micro-ondas, reflexos da sua maior qualidade: a rapidez de aquecimento.

Não se devem colocar objectos metálicos dentro de um forno micro-ondas.

"Se um líquido for deixado demasiado tempo num forno micro-ondas, provavelmente evaporará. Mas, nas circunstâncias certas, pode sobre-aquecer. É aqui que reside o tão falado "perigo" sobre o - simples copo de água - .

O líquido aquece até uma temperatura ligeiramente acima da sua temperatura de evaporação, mas não evapora de imediato.

No entanto, qualquer perturbação irá desencadear essa evaporação latente, o que pode ocorrer de um modo brusco e explosivo.

O movimento de uma mão a pegar no recipiente pode ser suficiente para que a água sobre-aquecida ferva repentinamente.

O que acontece então é que a água se obstrui, fica estancada e, ao contacto com o ar e salta com força gerada pela energia contida.

Para prevenção de alguma perigosidade, basta que se deixe arrefecer ligeiramente os líquidos depois de desligar o forno micro-ondas e só depois os retirar."

O progresso e as coisas que nos facilitam a vida, têm prós e contras mas, o facto é que se vão tornando indispensáveis no nosso dia a dia. Assim sendo, o que teremos de fazer é mantermo-nos informados sobre e como devemos utilizar com segurança o que, a cada dia nos é oferecido em matéria de novas tecnologias.

Espero que, este "resumido" esclarecimento, possa ter alguma utilidade prática, pelo menos a minha   intenção foi essa."" 

®M.Cabral

27.10.20

Como podemos "aprender" tanto com os animais, mesmo com os Selvagens !!


Maroussia

 

Numa altura em que quase todos os dias são notícia, "progenitoras" que matam as suas "crias" ou as deitam no lixo,  num  abandono total, com um desapego ao acto, que é o pior dos crimes. Emocionei-me tanto com este vídeo que tinha de o partilhar.  

O video é de um "happy end" tão ternurento, que me  fez pensar quão poderia ser útil, a sua colocação neste meu espaço.
 
Na realidade, quantos "progenitores" têm ainda muito a aprender para serem pais à séria... estando sempre muito  atentos às suas "crias", para que as possam resgastar a tempo, de "certos tipos de "predadores" humanos", com toda a certeza,  muito piores que os animais selvagens.
 
Espero que esta pequenina (mas,  grande em conteúdo) história, para além das belíssimas imagens que contém do reino animal, passe a mensagem que nela está explícita. O Amor incondicional pelos nossos filhos !!
 
O resto das considerações deixo ao vosso critério.
 
®M.Cabral 

26.10.20

* - A triste geração que se stressa e frusta-se por tudo e nada... - *


Maroussia

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Deambulando pelas páginas da internet, encontro textos que me "prendem" a atenção, perante quão interessantes possam ser, para me fazer pensar. 
Aprecio quem sabe escrever bem e sobretudo quem sabe "focar" o que escreve, na realidade e faz de algumas palavras, "retratos" reais do que é a vida na sua vivência. 
Este tema é tão actual e convincente na veracidade, que mais uma vez eu tinha de partilhar. 
Compactuo com o que está escrito e se assim não fosse, tinha de admitir que contra factos, com esta leitura e perspectiva do que acontece, não há argumentos plausíveis para se "contestar"..
@M.Cabral -                            
                                                             - Transcrição -

"Andam de carro, uber, táxi… Não lavam suas cuecas, nem suas calcinhas... Não buscam conhecimento... Nem espiritualidade.

Não se encantam com decorações natalinas, nem com um ipê florido... no meio da avenida.

Reivindicam direitos de expressão e não oferecem nada em troca... Nenhuma atitude... Consideram-se vítima dos pais... Julgam... Juízes duros, Impiedosos. Condenam !

Choram pelo cachorro maltratado e desejam que o homem seja esquartejado. Compaixão duvidosa... Amorosidade mínima.

“Preciso disso... Tem que ser aquilo!”... E haja insatisfação... Infelicidade... Descontentamento... Adoecimento... Depressão... Suicídio…!!

Geração estragada... Inconformada... Presa em suas desculpas... Acomodada nas suas gaiolas de ouro.

Postam sorrisos, praias paradisíacas, mas não se banham no mar curador... Limpam o lixo na praia com os amigos e não arrumam a própria cama.

Em casa, estampam tristeza, sofrimento, dor…  A dor de ter que crescer, sem fazer por onde… merecer.”

by - Augusto Cury
imagem by net

25.10.20

Mais uma viagem, neste "carrocel" a que damos o nome de Vida... ! Gratidão ao Universo, pela dádiva de mais um ano !!


Maroussia

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Nesta sua data festiva
Junto com familia e amigos.
Aqui do outro lado do mundo.
Tomo um vinho contigo.

Eu sei que dentro de nós.
Pensamentos podem falar.
Mesmo estando distante.
Junto de ti vou estar.

E se estiver sózinha.
Coloque uma musica a tocar.
Como se estivesse comigo.
Saia feliz a bailar.

Se alguém lhe perguntar.
Porque de tanta alegria assim
Diga que em um lugar distante.
Uma estrela lhe sorri.

Eles vão ficar sem saber.
Tampouco entenderão.
Se perguntarem por ela.
Diga que está no seu coração.

by L.C. Br. 

Nota pessoal:  Grata meu querido amigo, pelas tuas palavras, amáveis e sensíveis como sempre.  Bens materiais nada me dizem, mas gosto muito de atitudes que me dão plenitude ao espírito.  Beijinhos amigão !!

@M.Cabral

24.10.20

Tempo para tudo e para nada... compreender e conhecer pode não ser tão fácil como parece... !!


Maroussia

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Por mais paradoxo que possa parecer, é a mais pura das realidades.

São muitas as pessoas, que nos conhecem muito bem e todavia, não nos conseguem compreender.

Depois, existem aquelas que nos compreendem quase na perfeição, e pouco nos conhecem... !!

Tem de haver razões para tal mas... fico-me pelos "porquês" ?? Por mais que queira encontrar a razoabilidade do facto em si... é muito difícil de lá "chegar".

Quando, tal me acontece, rendo-me à "aceitação", pese embora, o não entendimento se mantenha... !!

De uma coisa tenho a certeza, todo este tempo que a "pandemia" nos deu obrigatoriamente, faz com que eu tenha tempo para pensar em tudo e mais 500 coisas... !!

Letargia (apatia e afins) a mais... penso que seja por aí... !! O covid faz muitos estragos, mesmo sem se estar na sua "posse" ... !!

Replantei as plantas, desarrumei gavetas arrumadas, coloquei emails e correspondência em dia. Pesquisei sobre o que me interessava e não só.
Só me faltou, "fazer" pão desta ou daquela maneira, experimentar "bolos" e novas receitas.

Fiquei-me pela "culinária" nas refeições diárias para 4 pessoas, nesta altura...! O fisíco cansa e a mente desgasta... uffffa !!

Será que é só comigo, que isto acontece ?

@M.Cabral

23.10.20

Apenas para agradecer... !!!


Maroussia

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Esta postagem tem  como intuito, agradecer a todas as pessoas, que têm a amabilidade de comentar os meus "posts",  especialmente,  a um autor "privado" que "coloca" quase todas as minhas publicações em seus "favoritos". 

Sendo anónimo e privado, não tenho como agradecer-lhe senão deste modo, mas creia-me grata, pelo seu interesse. 

Com os melhores cumprimentos, desejo um excelente final de semana a todas as pessoas que "param" neste espaço, e perdem um pouco do seu tempo para ler o que escrevo. 

@M.Cabral 

23.10.20

Tudo se pôde fazer, quer de política, futebol e outros. Agora apela-se ás famílias para não "festejarem" o Natal. Sendo que uma grande delas, só se reúnem nessa data. As palavras do "pedido" podem ser menos explicitas mas o sentido, está lá !!


Maroussia

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Quem me dera, poder recuar no tempo
Voltar a uma Primavera florida e soalheira,
Sem ter de me lembrar a cada momento
Quando findará  esta terrível "canseira" .

Este cansaço sempre presente e constante
Em que vivo ou devo dizer... sobrevivo,
Está a ficar cada vez mais saturante
Pois por muito que tente, torneá-lo não consigo.

São dias e mais dias, vivendo de temores
As noites de insónia e insistente pesadelo,
Passam-me pela mente imagens de horrores
Que não me deixam esquecer todo este flagelo.

Tive de aprender a sorrir com o olhar
A respirar para dentro de mim mesma
O ar tornou-se pesado no seu pairar
Fazendo-me sentir como um "abantesma"

O Natal, ainda se sentia no nosso coração
Um novo ano tinha começado, cheio de esperança
As Famílias estavam em total "comunhão"
Sem avisar, surge algo invisível e rompe essa "aliança".

Outro Natal se aproxima, com famílias desmembradas
A causa está no "descuido" de um vírus "fabricado"
Milhares de pessoas estão como eu "aprisionadas"
Sem até à data ninguém ter sido responsabilizado.

Sinto-me roubada, ultrajada e até mesmo "violada"
Na minha liberdade de viver e também de sonhar
"Castraram-me" as condições de poder ser abraçada
Quem me dera, no tempo se pudesse... recuar !!

Nota pessoal: - Que esta "culpa" não morra solteira !! 

@M.Cabral 

22.10.20

Porque não pensarmos nesta carta, como uma das muitas soluções que procuramos, sem encontrar as "medidas" certas ? (brincando com coisas sérias) mas... ??!!


Maroussia

 



Com a actual conjuntura económica do nosso País e, com os bons exemplos que nos vêm dos nossos Governantes (que usam e abusam de subterfúgios) pensei que esta carta, sabiamente escrita por alguém - que retrata a maioria de portugueses que, nos dia de hoje não conseguem "honrar" as suas dívidas - , pudesse servir de "minuta" para muitas respostas que, temos de dar por vezes e, sem saber como. Segundo dizem é tida como verdadeira e enviada por um devedor a uma conhecida operadora móvel. Sim ou não, reservo o direito de pensarem o que quiserem, sobre a sua veracidade.

                                                         - citação -

"PREZADOS SENHORES, Esta é a oitava carta jurídica de cobrança que recebo de Vossas Senhorias... Sei que não estou em dia com os meus pagamentos. Acontece que eu estou a dever também noutras lojas e todas esperam que eu lhes pague. Contudo, os meus rendimentos mensais só permitem que eu pague duas prestações no fim de cada mês. As outras ficam para o mês seguinte. Estejam cientes de que não sou injusto, daquele tipo que prefere pagar a esta ou aquela empresa em detrimento dos outros. Não ! Todos os meses quando recebo o meu ordenado, escrevo o nome dos meus credores em pequenos pedaços de papel, que enrolo e coloco dentro de uma caixinha. Depois, olhando para o outro lado, retiro dois papéis, que são os dois "Sortudos" que irão receber o meu rico dinheirinho. Os outros, paciência. Ficam para o mês seguinte. Afirmo aos Senhores, com toda a certeza, que a vossa empresa vem constando todos os meses da minha caixinha. Se não lhes paguei ainda, é porque os Senhores estão com pouca sorte. Finalmente, faço-lhes uma advertência: Se os Senhores continuarem com essa mania de me enviar cartas de cobrança ameaçadores e insolentes, como a última que recebi, serei obrigado a EXCLUIR o nome da vossa Empresa dos sorteios mensais.""

- Fim de citação -

Mais palavras para quê ? Afinal e perante todo o tipo de obstáculos, no momento que estamos a atravessar, quantos de nós não necessitaríamos desta "minuta",  ou algo parecido...?!!

@M.Cabral

20.10.20

Porque nem só a Poesia, Pensamentos ou Textos de autoria própria, bastam para dar "vida" a este blogue, embora seja uma grande parte, coloco estas "Curiosidades" sobre a Baixa Lisboeta, onde nasci. Espero que vos agrade !!!


Maroussia

                          

                                           Lisboa sempre menina...e no meu 
 
Porque gosto da minha Cidade, e porque de quando em vez me deparo com textos e fotos, em artigos deveras interessantes, tomei a liberdade, com as devidas referências aos seus "autores", de passar este excelente "passeio" pela Rua Augusta e arredores, que muito bem está "relatado", fazendo com que possamos não esquecer parte da nossa bonita e rica história, como a Capital de Portugal. 
 
Obrigada por este trabalho que muito me honra divulgar, neste meu humilde espaço, onde gosto de "mostrar" o que para mim, reputo de interessante. Oxalá o seja para mais alguém. Não terá sido uma perda de tempo, nem umas boas horas de "trabalho" em vão, mas de bom agrado...!!
 
®M.Cabral 
Um pouco de História, desta Lisboa que eu amo...

                                     António Novais [19-] | AML
 
Lisboeta que é lisboeta já percorreu a Rua Augusta dezenas de vezes ou não fosse esta a rua mais agitada e charmosa da Baixa de Lisboa. Mas esta artéria guarda História e histórias, do século XVIII até ao presente. Vamos descobri-las?

1. Rua da Augusta Figura do Rei !

Tantas vezes já dissemos “Rua Augusta” que nos esquecemos de perguntar a nós mesmos: “Mas afinal, quem é a Augusta?”. Pois bem, o nome completo da Rua Augusta é Rua da Augusta Figura do Rei, uma homenagem ao monarca D. José I, figura retratada na estátua equestre da Praça do Comércio.
 
Este rei foi também o responsável pela inauguração da prática de atribuição de nomes de ruas por decreto e foi da sua responsabilidade a Portaria de 5 de Novembro de 1760. Nesse documento estabeleceu-se, por um lado, a denominação dos arruamentos da Baixa lisboeta e, por outro, a distribuição dos ofícios e ramos do comércio pelas diferentes ruas da Baixa. Segundo o decreto, a Rua Augusta deveria alojar os mercadores de lã e de seda.
 
 
                                Foto: Domingos Alvão [19–] | AML

2. Fernando Pessoa
 
Esta artéria primordial da Baixa esteve também ligada à vida do estimado poeta Fernando Pessoa. Entre 1934 e 1935, tinha o escritor 46 anos, a firma “E. Dias Serras, Lda”, também conhecida por “Casa Serras”, terá sido o seu local de trabalho. A empresa, dedicada à “importação e representação”, funcionava no 1º. andar do número 228.
 
Curioso é que grande parte da vida de Pessoa está ligada a esta zona da cidade: foi, aliás, quando trabalhava na firma “Félix, Valladas & Freitas, Lda”, no nº 42 da Rua da Assunção, que terá conhecido a sua namorada Ophélia Queiroz, o único relacionamento oficial do poeta.

                                 Foto: casafernandopessoa.pt

3. Uma loja centenária
Fundada em 1913 no número 272 da Rua Augusta, a Casa Macário dedica-se ao comércio de bebidas, bombons, cafés, chás e chocolates. Na entrada, uma tabuleta indica “Please Don’t Clean The Bottles” porque, neste espaço, as garrafas querem-se cobertas de pó para comprovar a sua história. É um dos lugares de referência para comprar vinho do Porto na Baixa, assim como produtos regionais e guloseimas. Mesmo à saída da loja, se olhares para o chão vai ter uma surpresa: na calçada portuguesa, lê-se “Café, Chá e Chocolates | 274 – 272“, simbolizando os produtos que ali se vendem e os números de porta que a loja ocupa há já 106 anos.
 

Fotos: lojascomhistoria.pt

4. Arco da Rua Augusta

Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi planeado em 1759 para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o terramoto de 1755. Sim, demorou mais de um século a estar concluído e chegou a ser comparado às obras de Santa Engrácia pelos historiadores da época!
 
Idealizado pelo arquitecto Eugénio dos Santos, foi Veríssimo José da Costa que acabou por assinar o projecto numa construção que se revelou bastante atribulada. O Arco começou a ser construído em 1775 mas a primeira versão seria demolida em 1777, após a subida ao poder de D. Maria I e a demissão de Marquês de Pombal. Em 1873, retomou-se a edificação do Arco, num projecto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844, tendo ficado as obras concluídas em 1875.
 

                          Foto: Wenceslau Cifka [c. 187-] | AML 

Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição em latim no topo, esta serve de tributo ao Império Português e significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Esta última sigla significa que o Arco foi realizado com dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas — PPD, em latim, simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o Dinheiro do Povo“.
 

                                            Foto: @yellowsavages

5. Casa Africana
 
Por certo já ouviram ser evocada a expressão “preto da Casa Africana” quando alguém está muito carregado. Embora seja uma expressão claramente racista, a verdade é que a Casa Africana foi um dos estabelecimentos comerciais mais emblemáticos da Rua Augusta — e a sua imagem de marca era, efectivamente, um africano carregadíssimo, que transportava as encomendas e embrulhos dos clientes. Fundada em 1872 na Rua da Vitória, entre os números 33 e 37, a loja foi ampliada no início de 1896, passando a ocupar também os números 152, 154 e 156 da Rua Augusta.


                                Foto: Restos de Colecção
 
Em 1905, a loja mudou novamente de localização para um edifício que dava para a Rua Augusta, para a Rua da Vitória e para a Rua dos Sapateiros. Os anúncios da época diziam que a loja era a que mais barato vendia em Lisboa, dedicando-se ao comércio de confecções, chapéus de senhora, sedas e lãs. Na fachada, permanecia a famosa imagem de marca: o “Preto da Casa Africana”.
 
A loja fechou portas em definitivo no final da década de 90 do século passado. Actualmente, o mesmo edifício é ocupado pela… Zara.
 
6. As ruas paralelas e perpendiculares
 
A Baixa Pombalina, sonhada por Marquês de Pombal, concebeu a Rua Augusta como eixo central de ligação entre a Praça do Comércio e a Praça D. Pedro IV (Rossio). No entanto, são várias as ruas que a cruzam e rodeiam, todas com diferentes graus de importância que podem ser averiguados pela sua largura e pela tipologia dos edifícios.
 
                                 
                                      Foto: @paulo.panopio

As ruas paralelas mais importantes são:

- Rua do Ouro, ou Rua Áurea, outrora reservada aos artesãos que trabalhavam este material precioso e aos relojoeiros;
- Rua da Prata, antes chamada Rua Bela da Rainha (em homenagem à Rainha D. Mariana Vitória, casada com D. José I), que albergava os ourives da prata e livreiros;
- Rua dos Fanqueiros, anterior Rua Nova da Princesa, dedicada aos comerciantes de fancaria (comércio de tecidos), lençaria e quinquilharia.
Existem ainda outras três ruas paralelas à Rua Augusta mas, por serem de menor importância e dimensão, receberam nomes de profissões menos nobres: Rua dos Sapateiros, Rua dos Correeiros e Rua dos Douradores.
 
Todas a artérias transversais têm nomes de índole religiosa: a primeira a contar do Rossio é a Rua de Santa Justa, depois Assunção, Vitória, São Nicolau, Conceição, São Julião e Rua do Comércio, noutros tempos Rua Nova D’El Rei cujo nome foi alterado em 1910 com a Implantação da República.
 
Fonte:  By Inês Santos 
Foto de capa: António Novais [19-] | AML
Tags: Arco da Rua Augusta,Baixa,Casa Africana,Casa Macário, Curiosidades, Fernando Pessoa.

20.10.20

Um dia bonito, nem sempre é um dia de Sol ... Mas com certeza, é um dia de Paz !!!


Maroussia

Nos dias que correm, com toda a confusão que reina na Humanidade, mais do que nunca, este texto de um grande escritor (sábio) conhecido por Chico Xavier, faz todo o sentido para mim. 

Apesar de ser um texto intemporal, hoje,  mais uma vez ao relê-lo, sinto que o melhor "caminho" a seguir, para uma vida mais "harmoniosa" (dentro das nossas vivências)  é mesmo este. 

A assertividade com que está escrito, deixa-nos livres para pensar, aceitar e agir a nosso modo, todavia, sendo tão enfático, leva-nos a ter em conta toda a razoabilidade de que precisamos, para a sua aceitação. 

Escrevo por mim e pelo que sinto, se fizer "eco" em uma só pessoa que seja, já valeu a pena a partilha.

@M.Cabral 

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