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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

19.06.20

Família... não é só e apenas uma "união" de pessoas, também tem muito a ver com o "aconchego" de se saber "transformar" uma casa, em um Lar Doce Lar. Poderá parecer a mesma coisa mas... há muita diferença !!


Maroussia

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" O Meu Lar " 

No meu Lar simples, rico em carinho
tenho nele tudo o que mais almejo,
sinto-me tal qual, pássaro no ninho
de pouco mais, posso sentir desejo.

Somos uma família bem singela
mas sabemos como ser felizes,
uma porta e uma florida janela,
assim se vão ganhando raízes.

A família é sempre o mais importante
para a boa construção de um Lar,
tudo se constrói quando se é constante
depende de como soubermos liderar.

Se nem sempre se está de acordo
não há vencedor nem vencido
porque se existe algo que está “torto”
de alguma forma terá de ser corrigido.

Das coisas que num Lar mais interessa
o saber dialogar, é uma delas de certeza,
reflectindo, sem tomar decisões á pressa
é a receita para para uma relação coesa.

Marido e Mulher devem-se sempre respeitar
com compreensão e também mútua cedência,
de seus filhos, nunca se devem “apoderar”
mas sim, encaminhá-los com complacência.

Jamais alguém se deve tentar sobrepor
porque a família é singular, mas no plural,
de pessoas com algumas diferenças de "interior"
mas onde todas, se completam num final.

Assim, vos deixo simplesmente retratado
a "visão" do conceito da família e de um Lar,
que nem sequer é necessário ser muito abastado
para no mesmo, a "felicidade" imperar !!


**escrito algures nos anos 80, sob a concepção feminina
da altura !

*®M.Cabral

14.01.20

É um direito que os idosos têm, por tudo quanto fizeram, pelos pais, pelos filhos e pela Sociedade em si... há que estar gratos e retribuir o quanto recebemos ou mais ainda ...!!!


Maroussia

velhice.jpg

“” OS NOSSOS VELHINHOS “”


A uma criança fazem-se poemas sem fim
e qualquer um de nós lhe deita a mão,

com os velhinhos já não se procede assim
nem lhes aliviamos a sua dor na solidão.

A eles aos nossos velhinhos de hoje
aqui lhes faço uma homenagem singela
porque a cada dia o tempo lhes foge
e na velhice ainda há tanta coisa bela.

Quem me dera ter um divino Poder
para todos os velhinhos eu amparar,
fazer com que vivessem sem sofrer
os poucos anos que lhes irão restar.

Meu Deus como me sinto impotente
quando por essas ruas os vejo a dormir,
não existe um quadro mais deprimente
quisera eu ter como a todos poder servir.

Dói ainda muito mais e sobremaneira
pensar que uma parte deles coitados,
lutaram pelos filhos uma vida inteira
e tantas vezes são por eles abandonados.

Pois, com alguns deles tenho privado
e lágrimas lhes caiem dos olhos baços,
lembrando com ternura pedaços do passado
em que apertavam esses filhos nos braços.

Existem casas próprias para os recolher
onde lhes dão comer e ate podem pernoitar
mas ninguém, lhes dá o direito de escolher
são velhos e pobres, há que se contentar.

Apelo aos homens que governam este País
que pensem bem e prestem muita atenção,
os velhinhos de hoje são a grande e forte raiz,
dos homens bons ou maus, que hoje eles são.

A todos os filhos, eu suplico humildemente
não votem os vossos velhinhos ao abandono,
porque Deus tudo vê e em tudo está presente
e um dia mais tarde, dará “o deu a seu dono”.

®M.Cabral

30.11.19

Numa tarde de chuva e fria, nada como esta bela melodia para nos aquecer a ... "alma" !!


Maroussia

Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu

E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
O sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.

Quando o amor se acabou
E o meu corpo esqueceu o caminho onde andou
Nos recantos do teu
E o luar se apagou
E a noite emudeceu
O frio fundo do céu
Foi descendo e ficou

Mas a mágoa não mora mais em mim
Já passou, desgastei, p'ra lá do fim
É preciso partir
É o preço do amor
P'ra voltar a viver
Já nem sinto o sabor
A suor e pavor
Do teu colo a ferver
Do teu sangue de flor
Já não quero saber...

Dá-me o mar, o meu rio, a minha estrada,
O meu barco vazio na madrugada
Vou deixar-te no frio da tua fala
Na vertigem da voz quando enfim se cala.

Fonte: YouTube pagina oficial

M.Cabral