®M.Cabral


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24.02.21
Maroussia
Em 1963, Frinton's Dinner for One foi gravado pela estação de televisão alemã Norddeutscher Rundfunk (NDR). O papel da Srta. Sophie foi interpretado por May Warden . Assistir ao esboço (sem legenda) em inglês na televisão tornou-se subsequentemente uma tradição alemã, austríaca e suíça na véspera do Ano Novo , com várias repetições do curta-metragem cômico exibido todos os anos a partir de 1972. (wikipédia)
Sem querer desprestigiar seja quem for, partilho a mesma versão levemente colorida e legendada em espanhol. Penso que para algumas pessoas, seja mais acessível o idioma. Perdoem-me se firo susceptibilidades, não é essa de todo a minha intenção mas sim, uma escolha mais a contento de cada um.
Quando a Arte e os bons actores, têm o dom de nos fazer rir, com uma postura desconcertante na sua "elegância", sem ter de recorrer ao grosseiro, que por vezes de tão vulgar, não passa disso mesmo, penso valer a pena levá-la ao conhecimento, de quem nunca tenha assistido a esta "delícia" .
Fazer humor com classe, não é para todos, mas estes Srs. actores de seus nomes: Freddie Frinton e May Warden, deixaram-me ainda mais rendida ao teatro, que se fazia nos anos 50/60.
Espero que gostem e se divirtam como eu me diverti com esta curta mas riquíssima encenação teatral. Outras versões se fizeram depois mas, nada chega à original.
®Maria Cabral
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16.09.20
Maroussia
Charlot ou Carlitos... um Ser Inesquecível !
11.11.19
Maroussia
Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono, à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.
É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.
A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante,
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.
Poema de José Carlos Ary dos Santos
Música de Paulo de Carvalho
Vídeo carregado por Alberto João (Catujaleno/Zorate).
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Nota pessoal: Votos de um Feliz Dia de São Martinho
mas... sejam comedidos, no comer e beber
®M.Cabral