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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

15.08.20

A Vida ensina-nos "tudo" e ainda, mais alguma coisa, todos os dias...!!


Maroussia

 

 

A Vida, será sempre a  nossa melhor "Mestra", porque todos os dias  nos dá vários ensinamentos muito abrangentes,  pese embora, á "posteriori" quase  tudo se vá resumir, ao nosso comportamento. 

A forma  como lidamos, com tudo o que assimilamos para a nossa vivência, é que nos faz tomar o rumo mais correcto e positivo. Como tal devemos aprender a valorizar o bom e o mau do mesmo modo.  

As coisas boas servem para nos dar momentos felizes e que depois com o passar do tempo, se vão transformando em boas memórias. 

As menos boas, servem para retirarmos ilacções e tentar o equilibrar a nossa aprendizagem, com as atitudes adequadas. 

Por outro lado... as coisas más, sendo algo de que não gostamos, também nos ensinam e muito. São as melhores lições para sabermos tudo aquilo que não queremos repetir, tolerar, aceitar e consentir. 

Se nos regermos por estes três pontos de "referência", por certo tudo se tornará mais fácil e menos problemático. 

Penso eu "de" que... possa estar certa !!
 
®M.Cabral  

29.07.20

Ultima "folha" do que deveria ser um Diário mas, por falta de conteúdo e assiduidade, simplesmente... falhou !!


Maroussia

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                              Texto de um Diário (falhado)

Hoje não "vivi"... sobrevivi !!

Hoje limitei-me a sobreviver a mais um dia que passou. Por norma somos nós a passar pelos dias e a fazê-los acontecer à nossa maneira, à vivência de se estar na vida.
No entanto, ultimamente, comigo tal não acontece, são os dias que passam por mim, sem sequer se dignarem olhar-me nos olhos. Não consigo sentir "nada". Fome, frio, amor, nem sequer dor ! Tentei a saudade, de tudo o que não sinto mas, até isso foi em vão.
Concluí então, que podemos sentirmo-nos "sem vida", mesmo não tendo entrado na morte. A sensação que tinha era... como se o Mundo fosse um espaço minúsculo onde apenas eu habitava. A minha mente estava "fechada".
A dada altura desesperei, por momentos apoderou-se de mim a ideia de que o cérebro não estava a captar os sinais vitais. Senti medo, coisa que não é comum em mim. Medo deste abandono de identidade. Afinal era eu que me estava a recusar!

Razões? Imensas, mas serão as minhas, ninguém as entenderia. Na verdade, se existe a idade da razão, penso que cheguei à mesma.
Quem sou? O que quero? O que tenho? Será que a pergunta base mais consentânea, seja antes... o que mereço?
Perguntas sem respostas e eu só queria razoabilidade, para seguir em frente e não continuar a ter dias iguais a este, dias..."sem viver" !!
Obrigada por me "escutares". Não tentes entender-me meu "amigo", porque nem eu me entendo, só sei que dói...!!

Amanhã é outro dia e eu voltarei aqui ou quiçá não mais, neste contexto de... "Diário" !!!

(Novembro de 2019)
®M.Cabral