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MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

MAROUSSIA

Um pouco de mim... Sobre o que sinto, ouço, escrevo e gosto !!

15.10.20

100 anos ou eternamente ?? A existirem "Ídolos", deixo aqui uma das minhas "referências"... !!


Maroussia

 
Irreverencia, Humildade, Fama,  Infelicidade  (teve tudo e... também, nada). Idolatrada, amada por muitos, odiada por alguns mas,  pergunto-me... o Amor porque tanto ansiava e tantas vezes procurado, será que o conheceu e "viveu",  como gostaria?  

Neste Fado, quiçá, esteja a resposta...!!
 

Silêncio!
Do silêncio faço um grito
O corpo todo me dói
Deixai-me chorar um pouco.
De sombra a sombra
Há um Céu...tão recolhido...
De sombra a sombra
Já lhe perdi o sentido.
Ó céu!
Aqui me falta a luz
Aqui me falta uma estrela
Chora-se mais
Quando se vive atrás dela.
E eu,
A quem o céu esqueceu
Sou a que o mundo perdeu
Só choro agora
Que quem morre já não chora.

Solidão!
Que nem mesmo essa é inteira...
Há sempre uma companheira
Uma profunda amargura.
Ai solidão
De quem fora escorpião
Ai! solidão
E se mordera a cabeça!

Adeus!
Já fui para além da vida
Do que já fui tenho sede
Sou sombra triste
Encostada a uma parede.
Adeus,
Vida que tanto duras
Vem morte que tanto tardas
Ai, como dói
A solidão quase loucura.

 
Nota pessoal:  Existe muito para se entender neste "Grito da Alma"...!!

®M.Cabral 
 

06.08.20

Uma narrativa por dia... !!


Maroussia

 

                         Narrativa do dia - " Uma estrela no firmamento...!! " 

Mais um passeio na "estrada" da vida. Adoro o silencio da noite. Tudo é mais suave, calmo, sereno e assim posso "escutar" esse silencio nocturno que tanto gosto.

Olhei através das vidraças da minha varanda, o céu estava cinza escuro e carregado de nuvens, mas bem ao longe, consegui no meio de tanta escuridão, vislumbrar um estrelinha brilhante que teimosamente cintilava cheia de vida.

Sorri para a estrelinha (pensando que devia estar louca) mas, o comportamento humano age por impulsos. Caso curioso, como eu me sentia identificada com aquela estrelinha e por duas razões apenas.

A primeira, porque éramos duas resistentes às intempéries, ela, às intempéries do tempo, e eu, aquelas que a vida nos obriga a confrontar no nosso quotidiano. A segunda, porque a solidão não precisa de se alimentar do escuro, mesmo quem está só, pode irradiar o seu brilho até no meio de uma multidão.

Espero que se alguém ler estas palavras e se sentir só, faça como eu, olhe através da vidraça e, olhe bem longe que, de certeza terá uma estrelinha a brilhar para si.


®M.Cabral_pt