09.10.21
Temos de tentar de tudo, para o melhor das nossas Crianças e para que a Juventude, tenha condições de progredir mas...
não podemos de modo algum, esquecer os nossos velhinhos...
Maroussia
by net
Num momento de pura divagação, e depois de ter passado a tarde rodeada de "velhinhos", veio-me à ideia, variados pensamentos sobre a "velhice", até porque ano após ano, caminhamos para ela a passos "largos"...
O número de idosos é grande, dizem as estatísticas que a esperança de vida é mais longa. Para mim, penso que nem tanto assim, as gerações dos anos 50/60 e daí para a frente, não terá a longevidade que tiveram parte dos nossos "anteriores". Raro é o dia em que um amigo ou conhecido, nos deixou, em idades bem mais novas, o que muito me entristece. De qualquer modo, quem sou eu para contrariar as estatísticas.
Ao mesmo tempo, conheço muitas pessoas, pessoalmente e até mesmo através dos "mídia" com 80 e muitos anos, igualmente na casa dos 90, com uma vivacidade e vontade de viver, que me deixa encantada e feliz.
Talvez por estas tragédias sucessivas nestes ultimos anos (recentes), ambientais, de saúde a nível de pandemias e afins, passei a "olhar" de um modo mais intenso, o "abandono" a indiferença de uma maioria, por parte de quem que por eles deveriam ter mais amor, carinho, gratidão, companhia e apoio incondicional.
Os nossos "velhinhos", gosto de os chamar assim, porque sinto na palavra, mais aconhego, pese embora, a moda seja... "mais crescidos", seniores, vintage e outros epítetos, que nada me dizem, sentiram-se mal, muito mal mesmo... por essas ausências, não só pelo confinamento mas pelos próprios familiares que antes, já os tinham "colocado" em lares, nem sempre muito "acolhedores".
Lá terão as suas razões não quero criticar, apenas fico triste quando penso, que se viver mais uns anos, arrisco-me a estar nessa situação e passarei a ser...
mais uma.. "tanto faz", quando durante toda a minha vida, "tanto fiz"...!!
®M. Cabral