Hoje nas notícias ouvi, que uma parte da criminalidade na camada mais jovem aumentou bastante com a " moda ", ( porque não passa disso mesmo), de alguns tipos de "influenceres"(nada a ver com psicanalistas ou terapeutas clínicos)... que não se "misturem as "águas".

Com o que ouvi  fiquei apreensiva e sendo céptica sobre o tema, resolvi escrever o que penso. Não posso deixar de lembrar que, embora muitos possam dar o seu melhor, com conteúdo positivo e motivador, há casos em que as recomendações podem ser perigosas, especialmente se são mal interpretadas,  como se incitassem a um comportamento "agressivo" ou outra situação de risco.

Algumas interpretações podem ser graves, quando influenciam pessoas mais fragilizadas, a tomarem decisões que podem colocar suas vidas em perigo, ao ponto de se tornarem "dependentes", dessa forma de tentar resolver os seus problemas, sejam eles, de que índole forem.

Penso que é da maior importancia procurar informações que revelem uma "estudada" autenticidade, se pretenderem consumir esse tipo de conteúdo, dado o seu impacto social.

Na vasta gama de redes sociais, é fácil, a " promoção" de melhores estilos de vida, desenvolvimento pessoal e até profissional, que fazem "preencher" egos com a possível popularidade que podem vir a atingir.

Mas... o meu cepticismo vem de encontro ao cerne da questão. Tem de se manter uma postura crítica, observativa, retirar o máximo de conclusões. Além disso, ao não sermos "contemplados" com a facilidade de que tudo está certo, porque a óptica é sempre positiva, pode mais tarde concluir-se que afinal não era bem assim, e a frustação aumentar ainda mais, a ansiedade e desilusão.

Não devemos enveredar por caminhos, senão ilusórios, pelo menos sem serem assertivos, hoje mais do que nunca, porquanto as relações pessoais estão a "extinguir-se", alegadamente, penso isso.
O nosso comportamento deve ser "direccionado" pela nossa intuição e ao tentar adquirir uma maior quantidade de conhecimento, resumindo: pensar por nós próprios.

Se eventualmente não estivermos bem, procurar ajuda "creditada", psicólogos, terapeutas e especialistas licenciados, consoante a situação que estivermos a passar.

Até porque tenho conhecimento de que uma boa parte deste tipo de "ofertas", são feitas por pessoas, que não são licenciadas, pese embora não ser necessária qualquer licenciatura,  porque não é uma profissão regulamentada.

Mas sem excepões, quem se dedica a este tipo de ajuda deverá para seu melhor conhecimento, e poder numa realidade mais "presente" ajudar quem confia, adquirindo Certificados, após ter feito cursos de aptidão, com formação variável, e que devem  ser reavalizados temporariamente. 

Não estou a criticar, cada um sabe de si, apenas sei que há centenas de pessoas nestas actividades, e sem querer ferir susceptibilidades, digamos que é um "emprego" bastante "apelativo", daí a quantidade. 

Depois deste "resumo" que escrevi sobre o que penso, o melhor caminho, na minha perspectiva, é sempre buscar conhecimento de "motu próprio",  pensar bem, pesquisar prós e contras ,  e manter uma postura crítica e cautelosa, perante certas "influências".

 M.Cabral_pt® (in - "Fazer o possível para dar "certo") 
(mera opinião pessoal e não quero de todo, "retirar" o valor, a quem na realidade o possa ter)